domingo, 29 de maio de 2011

Biografia



De Frente para o Jandaia

Em 12 de Abril de 1937, nascia na Ribeira, de frente para o cinema Jandaia, Roque Araújo. Telespectador dos filmes de western norte na infância. Esse período da infância e adolescência Roque não fala muito a respeito, talvez seu ano real de nascimento seja 1958,  com o início do seu trabalho no cinema baiano.

Entrada com os Dois Pés no Cinema

Em 1958, Roque Araújo entrou para o cinema de uma vez por toda através de um caminho inusitado. Na época havia feito um curso de eletro-mecânica no SENAI, e posteriormente estagiou na Secretária de Viação e Obras Públicas do Estado da Bahia, onde firmou seu trabalho na área de elétrica. Com a construção do Teatro Castro Alves, no governo Balbino, foi designado as obras para instalar os pontos de luz. Roberto Pires estava ainda rodando o filme Redenção e solicitou autorização para gravar cenas internas no teatro em construção. O espaço foi cedido, mas com a ressalva de que um funcionário da Secretária do Governo acompanhasse as gravações. Foi neste momento que Roque teve a sua primeira oportunidade de aproximação com um set de filmagem.  E através do trabalho com Roberto, entrou em contato com a sétima arte e nunca mais a deixou .


Depois de Redenção

Depois da experiência com Redenção, Roque permeou diversas filmografias baianas, como  A Grande Feira (direção Roberto Pires, 1961), Barravento (direção de Glauber Rocha, 
1961) e O Pagador de Promessas (direção de Anselmo Duarte, 1962). Com a participação em Deus e o Diabo na Terra do Sol (direção Glauber Rocha, 1963) foi convidado por Glauber a realizar a montagem do Deus e o Diabo no Rio de Janeiro, ficando por trinta anos fora de Salvador.

Deste ponto em Diante

Roque ao longo de sua carreira fez quase tudo no cinema, não completou os 360º do cinema como costuma dizer, devido não ter trabalhado com maquiagem e nem como transformista. Mas apesar dessa incompletude realizou trabalhos em direção de fotografia, iluminação, elétrica, motorista, ator, direção geral, entre outros. Tendo sido Diretor do Sindicato dos Técnicos da Indústria Cinematográfica, onde regularizou a lei 6.5333 em 1974, com artistas, técnicos; definindo a função de cada profissional da área de cinema e os direitos da classe.

Fonte: Ascom IRA

Um comentário:

Blog Maceté disse...

Grande Roque, mais que um profissional super competente e habilidoso no que se coloca pra fazer.
ele é um amigão,um pai, generosidade sem tamanho, entre outras qualidades que não teria como escrever todas elas neste espaço.

Bruno Maceté

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